23 de janeiro de 2014

"Eu sou, tu és, nós somos, IGUAIS e DIFERENTES!"

Porque será que a sociedade tem a necessidade de excluir os que são diferentes do normal? Mas o que é isso de ser "normal"? 

É uma questão que me perturba profundamente. Como é que as pessoas foram capazes de criar preconceitos? Como é que são capazes de fazer os outros sofrerem de uma maneira demasiado grande para se poder sequer tentar traduzir por palavras? Não sei. Não sei... Só sei que somos todos diferentes,que somos todos únicos e perfeitos à nossa maneira. Que ninguém tem o direito de julgar a personalidade do outro, a maneira como se veste, como fala, como anda... Ninguém tem esse poder sobre o outro. Julgamos com base no que é o normal, mas o que é realmente isto do "normal"? Porque eu não sei. Ser normal é ser magro,bonito, sexy, atrevido, inteligente, pobre, heterossexual, saudável? O que é esta normalidade a que as pessoas se referem quando julgam os outros? Acho que está na hora de cada um se meter no seu lugar, se meter na sua vida... De aceitar os outros como eles são.
Todas aquelas pessoas que não são consideradas "normais" sofrem, sofrem todos os dias com a rejeição, o a indiferença, com o sentimento de inferioridade... Mas muitas delas são um exemplo de vida. Pessoas que passaram por muito na vida, por momentos cheios de preconceitos, por doenças que não os permitem fazer os que os outros fazem, contudo não desistem de viver. Não desistem de tentar superar tudo o que os pode tornar diferentes, não têm medo de assumir aquilo que realmente são, perante tudo e todos. E nós, que somos pessoas ditas normais, ficamos muito mal com problemas que comparados com estes nem existem, pessoas como nós que não lutam por o que querem ao surgir o primeiro obstáculo. Estas pessoas não, estas pessoas são umas lutadoras! Estas pessoas são aquilo que eu mais admiro... porque eu comparada com elas, sou uma fraca, uma egoísta, uma derrotada.
O nosso dever é apoiar os outros, é ajuda-los a descobrir o que de melhor têm para que, aqueles que ainda não descobriram o que realmente são, ou a força para aceitarem como são se encontrem. 

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